domingo, 26 de maio de 2013

DOS REVERSOS DA VIDA


Acordou de sobressalto às nove da matina, ao som do insistente celular. Seu costumeiro mau humor ao despertar elevou-se à quinta potência por ser um sábado, dia em que juntamente com o domingo costuma afundar-se no travesseiro sem ter hora para acordar. O aparelho ecoando tímpanos adentro lhe tirou o melhor do sono e do sonho. Era seu chefe, lhe escalando à queima-roupa para cobrir um campeonato de hipismo que iria acontecer na cidade. Sua presença já estava garantida, tudo esquematizado com a organização do evento, mas logo naquele dia, o famigerado estava impossibilitado de ir e a repórter estava viajando. Sobrou então para ela,  a produtora, fazer a cobertura do programa de índio. Ô saco!
Após a inicial e sobre-humana dificuldade em abrir os olhos e situar-se no tempo e no espaço, marcou para o cameraman passar em sua casa para pegá-la às onze e irem juntos à função. Banho tomado com água gelada a escorrer-lhe pela espinha; o café quente da coragem goela abaixo e juízo acima; corretivo para encobrir as olheiras de uma noite mal dormida, fruto do cansaço acumulado; maquiagem e roupa impecáveis para parecer gente. E por fim lá estava ela, toda pronta e devidamente sentada no sofá, à espera do colega de trabalho.
O tempo passa. Onze e cacetada e nada! O celular toca outra vez. Era o companheiro de labuta:
- Alô, Laura, missão abortada! O carro deu prego aqui no centro da cidade. Já falei com nosso chefe. Tá tudo cancelado. Pode voltar a dormir. Depois a gente se fala. Tchau.
Como assim “pode voltar a dormir”?
Aquilo funcionou como um balde cheio de pedras de gelo caindo em sua cabeça, pois havia aberto mão de suas preciosas e intocáveis horas a mais de sono da beleza para cuidar de uma tarefa que nem de sua alçada era, pois era uma produtora, e não apresentadora ou repórter. Nem mesmo a pauta havia sido marcada por ela! Humpf! Ai que ódio!
Seu amuo inicial foi dando lugar a um ser estático e afundado no sofá da sala, junto à sua mãe, a pensar alto: - Poxa, final de manhã de sábado, perdi meu sono por nada! E eu aqui, toda produzida!
         Sem mais nada a fazer com relação ao imprevisto, decidiu almoçar mais cedo com a mãe. Na última garfada, a genitora soltou a bomba, perguntando à empregada que lavava a louça:
- Nininha, como é mesmo o nome daquele amigo da Laurinha que faleceu ontem e que vai ser enterrado hoje à tarde?
Laura e sua maquiagem quase escorreram juntas para o prato com tal revelação. 
- Mas como assim um amigo meu acaba de morrer e eu ainda não sei?
- Um tal de Fernando, filha! Não lembro o sobrenome, mas parece que é um bem engraçado. A Nininha atendeu uma ligação hoje cedo, mas você ainda estava dormindo.
- Meu Deus! Fernando de quê? Eu conheço vários Fernandos!
E saiu como louca, dizendo um por um, até que caiu em Fernando Paçoca, um amigo muito querido que fora sonoplasta de quase todos os espetáculos dos quais ela havia participado nos áureos tempos em que era atriz; um colega com quem cruzou por duas vezes o Brasil junto a um grupo teatral para participar de renomados festivais. Um amigo que gostava dela de graça e que adorava ouvir palhaçadas de uma menina grande. O apelido “Paçoca”, na verdade, fazia menção ao seu cabelo enroladinho.
Atordoada, ligou imediatamente para um amigo em comum que não só confirmou a triste notícia, relatando como o coração do Paçoca velho de guerra havia lhe pregado uma peça muito da sem graça, como informou o local do velório e o horário do enterro. Pegou então um táxi e rumou para onde o corpo de seu amigo estava sendo velado.
Chegando à central de velórios, aproximou-se então do caixão e, aos prantos, ralhou com ele. 
- Como é que você está nos abandonando desta maneira?! - disse ainda incrédula.
         Seu choro deu lugar ao sorriso triste e ao mesmo tempo alegre, ao rever ali tantos amigos que não encontrava havia anos. Companheiros de teatro, de tempos idos e dourados de farra, risadas, união e amor à arte. Não precisa nem dizer que ela teve que explicar a todos o porquê de estar impecavelmente arrumada e maquiadíssima. Ela, na completa desorientação, não atinou para lavar o rosto e tirar aquela presepada de sua cara, completamente inadequada para o acontecimento. Na verdade, foi questionada sobre sua aparência durante todo o decorrer do evento.
Alguém lembrou uma característica gritante no agora ausente amigo: a fama de conquistador, que se fez presente na cena avistada no velório, pois debruçadas na borda do caixão, estavam ali, expostas, esposa e amante, qual gêmeas siamesas, coladas uma à outra, como se disputassem a posição principal, sem dar a mínima aos olhares mais curiosos. Mais Nelson Rodrigues, impossível! Diante daquela visão, não restou a Laura e sua turma outra coisa senão afastar-se um pouco e rir, não se sabe se do nervoso, se da tristeza, se das duas disputando a importância na vida do morto, que mais lembrava um dramalhão mexicano. Na verdade, ela e seus companheiros de luto acreditaram piamente que o inesquecível amigo estava ali entre eles o tempo todo, a soprar gaiatices no ouvido de cada um, com as suas tiradas impagáveis. Foi unânime a sensação de sua sempre irrequieta presença.
"Laurica", como é chamada pelos colegas de palco, ainda participou do terço rezado para encomendar a alma do defunto, pouco antes do fechamento do caixão. Só que lá pelo quinto Pai Nosso e quinta Ave Maria, das trocentas que ainda estavam por vir, pediu licença, foi lá pra fora e soltou um gracejo junto aos colegas: - Caramba! Se eu bem conhecia o Paçoca, o próprio deve estar sem paciência, revirando-se no caixão e perguntando a que horas aquela ladainha vai acabar pra ele dormir enfim o sono dos justos.
Corpo encomendado, caixão fechado, cortejo fúnebre a seguir adiante.
Já no cemitério, todos presenciaram aquela que foi uma das gags mais infames de todo o evento. Uma barata saída do nada foi se instalar justo nas pernas de uma amiga do morto, escandalosa por natureza. Foi pinote e grito pra todo lado no meio daquela gente! Mais risos estampados na cara de pau dos presepeiros de plantão.
O caixão de Paçoca não entrou no túmulo de primeira. Por ele ser obeso e alto, o esquife teve que ser feito sob medida, mas não contavam com o espaço das alças, que tiveram que ser removidas na hora do adeus final. Foi a parte mais dolorosa de todo o processo, pois todos os que o amavam tiveram que permanecer ali escutando as fortes marteladas como se fossem em suas próprias cabeças para a remoção das alças e aguardar o sucesso das pelo menos 4 tentativas de guardar o corpo do grande companheiro naquele buraco. Com a força das marteladas, o caixão meio que afrouxou a tampa, e Paçoca foi enfim enterrado com o ataúde meio aberto.
Passada esta hora angustiante, Laurica e sua turma saíram daquele lugar e foram ‘beber o morto’ num boteco pé sujo em frente ao cemitério. E assim, brindaram o amigo ausente com Coca-Cola, a bebida de que ele mais gostava. Ainda avistaram um ônibus passando pela frente do cemitério, cheio de crianças em divertida algazarra. Laurica aproveitou para tirar uma onda e falar que eram os filhos que Paçoca havia feito pelo mundo, chegando atrasados para o enterro. A turma que estava no bar explodiu em gargalhadas e ninguém se censurou por causa disso. Perfeitamente compreensível. Além de sempre tirar brincadeira até do que não era para tirar, todos ali sabiam que o que Paçoca menos queria nesta vida e na outra era ver alguém triste.
Como estava sem carro, Laurica pegou carona com um casal de amigos e no trajeto entre o cemitério e sua casa, fez um desabafo: - Poxa, com tanta coisa triste acontecendo, a gente bem que merecia agora unzinho pra fumar e relaxar um pouco... E a amiga no banco da frente: - Não seja por isso! - E sacou de sua bolsa um cigarrinho da paz prontamente embalado e a postos. 
Não contaram conversa, foram fumando durante todo o percurso. Riram, gargalharam loucamente e lamentaram, não necessariamente nesta ordem. Laurica ainda pediu para que dessem mais umas voltas pelo bairro antes de lhe descarregarem em casa, pois estava precisando que o efeito entorpecedor passasse. Desceu em frente à sua casa à noitinha, debaixo de uma chuva torrencial. Sua mãe abriu a porta para uma pessoa totalmente diferente da que havia deixado a casa no começo da tarde. Nem falou direito com a sua genitora. Encharcada pela chuva que caía lá fora e dentro do peito, disfarçou os olhos vermelhos de choro e cannabis, além da maquiagem destruída. Deu uma corrida para o banheiro que nem bala pegava, tomou aquele banho que lava não somente o corpo, mas também a alma e foi deitar para tentar dormir, sem choro nem riso, apenas pedindo para que o dia acabasse logo e que tudo não passasse de um pesadelo psicodélico. Nem sequer comeu. Àquela altura, não estava nem aí para fazer jus à gracinha que a galera do teatro fazia com seu próprio nome quando 'dava um dois'. Estava prostrada e chocada demais diante da brusca mudança de seu dia, pois arrumou-se para ir para um lugar e foi para outro. Lembrou do sorriso de seu amigo que se fora, do turbilhão de sentimentos dentro de si, na certeza de que acabara de vivenciar um dos dias mais insólitos de sua existência. E por fim, antes de fechar os olhos e cair nos acolhedores braços de Morfeu, desejou ardentemente voltar 24 horas no tempo e ser acordada bem cedo com seu patrão lhe azucrinando pelo celular e que o dia transcorresse conforme o roteiro original, nada de adaptações, fazendo o favor! Percebeu então que àquela altura seria inútil fazer qualquer questionamento sobre qualquer coisa  e deu graças a Deus por ter sobrevivido a tanta dor e loucura.

Iana Marinho

sexta-feira, 4 de maio de 2012

ROSA MARIA - A RAINHA DO MEGA HAIR NO RIO DE JANEIRO




Quero apresentar pra vocês uma profissional que é a mais nova sensação no mundo das celebridades. Trata-se da gaúcha Rosa Maria Mariano, que é Hair Stylist, especialista há 25 anos em alongamento de cabelos e que é responsável pelo megahair de famosas como as atrizes Cláudia Raia (novela Ti Ti Ti), Mayana Neiva (em todos os seus trabalhos na TV e no cinema), Guilhermina Guinle, Michelle Martins e a cantora Sandy (volume). Recentemente, Rosa foi 'batizada' pela Revista Veja São Paulo como a "Rainha do Megahair", além de ser muito bem divulgada pela Revista Marie Claire, como no link com vídeo que envio logo abaixo no corpo deste e-mail. Rosa também teve o seu trabalho citado pela jornalista Chris Mello na edição de abril de 2012 da Revista Vogue Brasil, na matéria “Quanto maior, melhor”.

Rosa Maria criou o seu próprio método há 17 anos. O mesmo é o único aprovado por dermatologistas. Os fios de cabelo aplicados são selecionados por tipo, cor e espessura – e são fios virgens. O tempo de colocação é de 40 minutos, ao mesmo tempo em que, em um megahair com produtos químicos, leva-se de seis a oito horas. O processo é indolor, não agressivo ao couro cabeludo, confortável e de fácil manutenção. Não usa produtos químicos, tranças, nós ou cola. Recomendado para alongar ou dar volume a cabelos ralos ou danificados por processos químicos. Após a colocação do megahair, pode-se lavar, secar, fazer qualquer tipo de penteado. Rosa Maria atende em Porto Alegre, São Paulo e no Rio de Janeiro. Entre 07 e 11 de maio, ela irá aportar na Cidade Maravilhosa.


E aí? Pintou a curiosidade? Então entre no site da Rosa, http://www.rosamariamegahair.com  confira o trabalho desta grande artista da beleza e, se ficar interessada tanto para você como para as amigas, é só ligar para a sua assessoria aqui no Rio de Janeiro:             (21) 8024-7286      



http://revistamarieclaire.globo.com/Revista/Common/0,,EMI264875-17635,00-POR+TRAS+DO+MEGAHAIR+DAS+FAMOSAS+DESVENDAMOS+A+TECNICA+PREFERIDA+DE+SANDY+G.html

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Ator revelação em “Morde & Assopra” estréia show de humor na Barra



Versatilidade. Esta é a palavra que melhor define o ator Márcio Tadeu de Lima, que estréia o seu show de humor “É PRA RIR OU PRA CHORAR?” no dia 07 de outubro, às 21h30 no Centro Cultural Anglo Americano, na Barra da Tijuca e permanece em cartaz até o dia 30 de novembro, sextas e sábados às 21h30 e domingos às 20h30.

Atualmente no ar como Herculano Gadelha, o divertido escrivão da delegacia de Preciosa, cidade fictícia onde se passa a trama da novela “Morde & Assopra”, de autoria de Walcyr Carrasco e exibida pela Rede Globo no horário das 19h, Márcio Tadeu de Lima tem conquistado fãs de todas as idades com o seu forte sotaque paraibano e algumas das situações mais hilariantes do folhetim, onde o ator retrata com exatidão os desmandos da situação dominante nos Poderes Executivo e Legislativo do Brasil, além de parte do Judiciário, onde seu personagem gaba-se de ter as 'costas quentes' por ter sido “nomeado” por um político com poder em Brasília.

Dirigido e coreografado por Madeleine Braga, o show “É PRA RIR OU PRA CHORAR” faz Márcio Tadeu desfilar durante 1h20 um repertório de personagens hilários tais como o espiritualista Bundadailamb, a Irmã Consuêlo, o bêbado Bidôda, o inocente Bastião Tapado, entre outros. O público se surpreende a cada momento com intervenções de músicas ao vivo, dança, interação com a platéia e paródias, tudo mesclado a momentos de Stand Up Comedy, onde o humorista exibe o mesmo domínio cênico que impressionou o autor Walcyr Carrasco e que o levou a convidar Márcio a integrar o elenco da novela Morde & Assopra.

Paraibano nascido em João Pessoa e possuidor de uma habilidade nata para o humor, Márcio Tadeu conta com 25 anos de carreira dedicados ao teatro, cinema e televisão. Dirigiu mais de 20 espetáculos de teatro, entre adultos e infantis. Seu primeiro trabalho na Rede Globo foi em 2006, na Microssérie ‘A Pedra do Reino’, obra de Ariano Suassuna com direção Luiz Fernando Carvalho.

Como humorista, Márcio Tadeu foi um dos oito finalistas do Festival de Piadas do Show do Tom (Rede Record) em 2008.

O show de humor “É PRA RIR OU PRA CHORAR?" conta ainda com participações especiais das atrizes Michelli Vasconcelos e Polyana Fosco e do músico Oliver Bastos.


Serviço:

Show de humor "É PRA RIR OU PRA CHORAR?"

Ator: Márcio Tadeu

Participações Especiais: Michelli Vasconcelos e Polyana Fosco.

Direção: Madeleine Braga

Músico: Oliver Bastos

07 de Outubro a 30 de Novembro de 2011

Sextas e sábados às 21:30 Domingos às 20:30

Local: Centro Cultural Anglo Americano

Av das Américas, 2630 – Barra da Tijuca

Classificação Etária: 14 anos

Informações: 2439-8002

www.cculturalangloamericano.com.br

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Senhora Solidão


Até onde você iria ou o que você faria para não se sentir só?...






No dia 09 de setembro, estréia a comédia com traços dramáticos “Senhora Solidão” de Leandro Muniz no Teatro Maria Clara Machado (Planetário da Gávea) às 21h.

  “O teatro é um meio de transformação subjetiva, um meio privilegiado para descobrirmos quem somos, ao criarmos imagens do nosso desejo: somos o nosso desejo, ou nada somos”
(Augusto Boal)

O espetáculo “Senhora Solidão” conta a história de quatro solitários que a partir de um encontro revisitam suas memórias e brincam de reconstruir o que os desagradaram no passado e visualizar como desejariam seu futuro.
Assim como na frase de Boal, os personagens dão vida aos seus desejos, compartilhando imagens de suas histórias familiares com os demais, numa espécie de terapia.

Uma mulher recebe três solitários em casa. Com alguma fama conquistada por métodos não convencionais, a mulher atrai os solitários, todos com históricos conturbados, para uma espécie de vivência, uma troca de experiências intensa, em busca de entender o porquê de a solidão estar tão impregnada na vida de todos eles.

A terapia não convencional executada ali flerta com elementos do psicodrama, criado pelo psiquiatra romeno Jacob Levy Moreno. A psicoterapia de grupo usa a representação dramática como núcleo de abordagem e exploração da psique humana e seus vínculos emocionais.

 A história é contada em dois planos. O plano da realidade, do “agora”, que é a reunião dos quatro personagens na terapia e o plano da memória de cada um dos personagens, onde conhecemos um pouco seus históricos familiares e traumas específicos. No real, os personagens se apresentam relembrando algumas experiências do passado e executando exercícios propostos pela mediadora. No imaginário, para o público, os atores se transformam em múltiplos personagens dando vida a apresentação da cena-memória.

Diferente de alguns espetáculos, que usam a metalinguagem assumindo que ali estão atores, brincando de trocar de personagens o tempo todo, a peça usa a trama da realidade como ponto de partida. São os solitários da história, que vão se experimentar em outros personagens da vida dos demais.

O espetáculo é uma comédia em tons dramáticos. Há elementos da comédia nonsense e o teatro do absurdo nas memórias. Porém, no plano da realidade, embora existam situações cômicas, há momentos de desconforto, dor e falta de perspectiva dos personagens.

O encontro, que tinha apenas como objetivo a troca de experiências, evolui para algo extremamente inesperado. A possibilidade de reconstruir suas memórias as torna perfeitas sob o ponto de vista de cada um, mas as conseqüências podem ser dolorosas.

Ficha Técnica:

Texto e direção: Leandro Muniz
Elenco: Bia Guedes, Cláudio Amado, Cristina Fagundes e Luis Lobianco.
Cenário e iluminação: Paulo Denizot
Figurino: André Vital
Trilha sonora: Fabiano Krieger
Direção de Movimentos: Clarice Silva
Programação visual: Leonardo Miranda
Direção de produção: Junior Godim
Assistência de produção: Clarice Peluso
Assessoria de imprensa: Marx Comunicação!
Realização: Quase Companhia

Serviço:

Comédia: “Senhora Solidão”

Sinopse: Uma mulher recebe três solitários em casa para uma espécie de terapia não convencional.
Mas a troca de experiências entre eles acaba tendo consequências inacreditáveis.
Texto e direção: Leandro Muniz
Elenco: Bia Guedes, Cláudio Amado, Cristina Fagundes e Luis Lobianco.
Temporada: Sextas e sábados às 21h e domingo às 20h. De 09 de setembro a 09 de outubro.
Local: Teatro Maria Clara Machado (Planetário).  Rua Padre Leonel Franca, 240- Gávea.
Censura: 16 anos.
Ingresso: R$30 (inteira)

SOBRE O DIRETOR E AUTORLEANDRO MUNIZ, jovem carioca de 33 anos é um artista em movimento. Atualmente, trabalha como roteirista dos programas  Amor & Sexo e Junto & Misturado, da Rede Globo. 

Só neste ano, já esteve envolvido em oito peças teatrais:
"Senhora Solidão" e "Relações - peça quase romântica" - texto e direção.
"Uma festa privilegiada" - comemoração de 20 anos da Cia Fodidos Privilegiados (direção: João Fonseca) - como ator;
"Sonho de uma noite de São João" (direção: Anderson Cunha e Paulo Betti) - como ator e diretor musical; "Marina" e "Marina, a sereiazinha" (as duas peças da Cia Pequod, direção de Miguel Vellinho) - como ator.
"Joaquim e as estrelas" - texto de Renata Mizhari e direção Diego Molina, (dividindo com João Velho o personagem Joaquim) e "Clube da Cena" -  como autor.

Começou sua carreira na companhia Os Fodidos Privilegiados. Como ator e músico, trabalhou com Antonio Abujamra, João Falcão, Paulo de Moraes, Karen Acioly, João Fonseca, Miguel Vellinho, entre outros.
Escreveu e dirigiu o espetáculo Relações – peça quase romântica, obtendo 4 prêmios no XVI Festival de Teatro do Rio 2009, incluindo o de melhor texto. Como dramaturgo, teve um de seus textos, “Peça por peça“, selecionado no Concurso Nacional de Dramaturgia do CCBB, em 2007. Seus últimos textos, além do já citado “Relações”, são “A biografia do anônimo” e “Babilônia” em parceria com Jô Bilac, ambos com estreia prevista para 2012.
 Foi vencedor, por dois anos consecutivos, do Festival Internacional de Humor do Rio de Janeiro, com os textos “Musical Disney” e “Texto é que nem filho, primeiro a gente faz, depois a gente dá o nome“, recebendo seis prêmios, dentre eles o de melhor direção. É um dos autores do livro Cena Impressa, sobre dramaturgia em teatro, formado por dez novos dramaturgos brasileiros.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Mayana Neiva lança seu livro infantil "Sofia" no Rio de Janeiro



Mayana Neiva não pára, nem mesmo quando está longe das telinhas.

Em meio ao turbilhão de compromissos profissionais desde o término da novela global Ti Ti Ti que lhe rendeu elogios da classe artística e prêmios nacionais, a atriz paraibana ainda encontrou fôlego para tocar um projeto pessoal bastante especial.

Guiada pelo amor imenso que a invadiu depois do nascimento de Marina, sua única sobrinha, e pelo seu afilhado Francisco, filho do ator Luiz Carlos Vasconcelos, Mayana pôs a mão na massa e vasculhou os porões da própria imaginação para dar vida a “Sofia” e transformá-la em uma bela parábola sobre o conhecimento em forma de livro.

Sofia é uma menina sonhadora que não podia imaginar que, ao engolir o Sol, uma série de acontecimentos malucos iriam transformá-la para sempre. Na verdade, Mayana dedica o livro a todas as crianças que já encontrou pela vida e que a ajudaram a inspirá-la.

“Sofia” terá seu lançamento no Rio de Janeiro no dia 14 de agosto, às 16h, na Livraria Travessa, no Shopping Leblon.

Formada em Letras pela PUC-SP e naturalmente irrequieta, a produzir poesias, textos para teatro e compor músicas, Mayana justifica a criatividade inerente à sua alma: “Desde criança, sempre gostei de transformar os meus sentimentos em coisas, cartas, canções, então achei que transformar um amor num livro era uma boa ideia. Amo ler, escrever e acredito que posso morar nas histórias que me encantam.”

Produzido e distribuído pela Editora Grafset, "Sofia" tem belas ilustrações que a cargo de Luana Neiva, prima de Mayana, que contribuiu caprichosamente para torná-lo delicioso em cada página. Um verdadeiro convite a leitores de todas as faixas etárias a embarcar nesta viagem, sentindo o vento e a vida de mãos dadas com Sofia.

Veja divulgação do livro no Programa do Jô:
http://www.youtube.com/wat​ch?v=ECrQnAM-cs0



Serviço:
LANÇAMENTO DO LIVRO INFANTIL "SOFIA", ESCRITO POR MAYANA NEIVA COM ILUSTRAÇÕES DE LUANA NEIVA.
Livraria da Travessa do Shopping Leblon, dia 14 de agosto de 2011, às 16h.
Rua Afrânio de Melo Franco, 290 - Leblon
Rio de Janeiro - RJ

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Uma noite mágica com Maria Adelaide Amaral




Na noite desta segunda-feira, 16 de maio, no Solar de Botafogo no Rio de Janeiro, a classe artística foi brindada com uma noite especialíssima. O projeto CENAS DE UM AUTOR, capitaneado pelo Instituto Montenegro e Raman, trouxe ao palco a dramaturga Maria Adelaide Amaral e coube à atriz Mayana Neiva o papel de entrevistá-la.

O objetivo deste projeto é o encontro entre grandes autores e atores, onde eles analisam seus momentos de criação, construção, as fontes inspiradoras e ao mesmo tempo contam histórias que já fazem parte da sua vida.

Na platéia, convidados, estudantes de teatro e fãs, assistem às entrevistas e ainda podem participar com perguntas. No decorrer da temporada deste ano, figuram na programação nomes como Manoel Carlos, Glória Perez, Lauro César Muniz, Ricardo Linhares, Walter Negrão, Aguinaldo Silva, entre outros.


Para Mayana, foi um momento de grande emoção poder saber um pouco mais sobre a responsável por um de seus papéis mais marcantes, pois a autora confiou-lhe o papel de Desirée no remake da novela Ti Ti Ti. Na platéia, atores do quilate de Mauro Mendonça, Rosamaria Murtinho e Bete Mendes estavam atentos ao desenrolar das histórias de vida e de profissão desta grande escritora.


domingo, 13 de março de 2011

Antes de mais nada...


É... precisei utilizar meu espaço pra explicar certas coisas, caso alguém chegue até meu blog e meu perfil no Facebook por vias tortas  para saber sobre a minha ligação com a atriz Mayana Neiva. 

Como estou combatendo os perfis FAKES de Mayana no microblog Twitter, fez-se necessário um esclarecimento de minha parte, já que muita gente que não me conhece vem até aqui movida pela curiosidade ou pela indicação de uma das fakes ( @MayanaNeiva_ ) que, incomodada com a minha marcação cerrada e na tentativa de me prejudicar, acabou dando um tiro no próprio pé e me ajudando, colocando o link de meu perfil no Facebook em sua página e tentando me vender como uma fake (vê se pode!). Então, diante deste imbróglio, decidi me pronunciar.

Deixo claro aqui que sim, trabalho como assistente pessoal de Mayana, mas antes de mais nada, temos uma amizade de quase dez anos e pelo menos dois outros trabalhos em parceria. Fui uma das produtoras da peça "Hello Boy", estrelada por Mayana em 2002 e fiz também parte de sua assessoria quando ela foi Miss Paraíba, em 2003, além de termos participado juntas como atrizes no projeto O Auto de Deus (Paixão de Cristo), promovido pela Funjope (Fundação Cultural de João Pessoa).

Meu trabalho é sério demais e demanda muita responsabilidade e pelo fato de sermos amigas, esta responsa aumenta consideravelmente. Vai do monitoramento na internet de tudo o que sai sobre ela, passando pelo suporte pessoal (entre muitas coisas, o estudo de suas cenas na novela) à agenda profissional em conjunto com o trabalho muito bacana e competente da equipe da Montenegro e Raman, agência de cujo cast Mayana faz parte. 

Tenho imenso orgulho, prazer e honra em realizar este trabalho. Desde que conheci Mayana em nossa terra em 2002, nunca deixei de acreditar nessa explosão de beleza, caráter, talento e carisma e sempre soube que ela mais dia menos dia conquistaria o seu lugar na constelação dos grandes artistas brasileiros, pois bagagem, garra e entrega ao ofício escolhido, Mayana tem pra dar e vender.

Espero tão somente poder somar na trajetória brilhante desta amiga que tanto amo e admiro, como pessoa e como profissional. De difícil já basta a nossa luta diária, então, precisamos é nos arejar com bons pensamentos, respeito mútuo e trabalho digno e olha, graças a Deus, é muuuuuita ralação! O restante, as maçãzinhas podres e seres sem luz e sem propósito algum na vida... combate-se de forma limpa, deixando que a própria Força Divina faça o encaminhamento. 
Obrigada! Paz e bem.


Iana Marinho
(produtora, assessora de comunicação e atriz)

P.S.: Aproveito o ensejo para fazer coro com a própria e dizer que o seu perfil verdadeiro no Twitter é @MayanaMRNeiva