Vou logo avisando... Estou um tanto filosófica hoje. Resolvi abrir o baú cheirando a naftalina da minha vida e da sua. Pretensiosa e metida essa menina, não!
Que atire a primeira pedra quem nunca olhou pelo retrovisor de sua própria vida!
Que atire a primeira pedra quem nunca olhou pelo retrovisor de sua própria vida!
Negue se for capaz, de pelo menos uma vez em sua existência ter parado por alguns infindáveis minutos para contemplar o nada absoluto, perder-se em suas próprias divagações e refletir sobre quem você era, que atitudes, decisões e caminhos tomou para se tornar quem é neste exato instante.
Não preciso nem dizer que TODOS, sem exceção, exercitam isso até inconscientemente. Nada de drama ou bicho de sete cabeças, até porque faz parte do percurso da vida. Nem adianta você, caríssimo leitor, olhar para os lados e pensar “Vou fazer de conta que isso não é comigo. Não faz parte de minha natureza”. Adianto logo que não cola, viu! Não convence. Além de saudável, olhar pelo retrovisor, ou rever o passado - como queira - é um ato de extrema coragem. Significa muito mais do que dar uma revirada nas estantes empoeiradas do grande sótão que é a nossa mente. É uma reflexão no instante do presente, para que sejamos mais atentos aos puxões de orelha dados pela vida; para que tomemos novos rumos com uma nova consciência. Como minha sábia avó paterna dizia: “O futuro é escuro”. Não falo sobre um porvir cheio de maus presságios, mas apenas de um futuro nebuloso, incerto, e ao mesmo tempo, cheio de esperanças. E é exatamente neste momento que entra o olhar do retrovisor, para que possamos, sabiamente, utilizar todo o nosso aprendizado em nosso favor.
São tantas as nuances da vida que não chegamos a perceber que o momento é sempre o agora. Porém, tudo o que você já viveu de bom e de ruim sempre fará parte do pacote. Revirar os armários de nossos tempos idos nos ensina a não reincidir em certos erros, a evoluir como alma e ser humano. Parafraseando um dos mais certeiros ditos populares: “Errar é humano... insistir no mesmo erro, é burrice”.
Exercício tão simples e tão complexo ao mesmo tempo, porque lida com um misto de sentimentos que vão desde alegria, satisfação e saudosismo; e no mesmo instante, leva-nos ao desgosto, ao “...e se eu tivesse feito do outro jeito?”, ao arrependimento, à sensação de escolhas erradas... Mas quem é mesmo que sabe o que são escolhas erradas ou certas? Se houver alguém aí nesse mundão de meu Deus que tenha o poder de discernimento absoluto, preciso ser informada, porque aí eu irei ter a certeza de que a primeira trombeta do Apocalipse vai soar, e eu serei a primeira a entrar em um abrigo anti-aéreo.
Que atitudes você repetiria? E quantas não faria de jeito nenhum? Do que você se arrepende? De qual feito você se orgulha?
Todos nós temos o direito a um livre pensar. E é-me soprado ao ouvido que infelizmente erros não podem ser revertidos. Não podemos simplesmente pegar um controle remoto e voltar para uma cena, como fazemos com um filme.
Contrariando o clichê: “Não se arrependa do que fez e sim, do que não fez”, peço a licença de me conceder o direito do arrependimento, respeitando é claro, quem acredita nesta máxima. Eu não tenho orgulho nenhum de algumas coisas que fiz até este exato instante. Se me pudesse ser dada a graça de apagar certas passagens totalmente desnecessárias de minha vida, eu assim o faria, sem pestanejar... limava um monte delas! Mas como eu não sou o Superhomem, que teve o poder de fazer a Terra girar ao contrário, voltando pelo menos uns preciosos minutos suficientes para reverter a perda da mulher amada, eu me recolho ao meu estado de um ser mortal, cheio de paixões, sonhos, medos, paranóias, erros e acertos. Tudo muito. E tudo muito bem vivido, que fique bem entendido. Arrependimento não mata e nem deixa as pessoas amargas. Arrependimento ensina. Lapida a pedra bruta.
Sábio é o Gilberto Gil ao entoar: “O melhor lugar do mundo é aqui e agora...”
E é nesse “aqui e agora” que aproveito para passar aquela flanela ou um trapinho qualquer no vidro embaçado de meu retrovisor imaginário, olhando para a estrada que ficou para trás com muito orgulho e a humildade de admitir que poderia ter sido mais tolerante em alguns momentos de minha vida; em outros, mais prudente; em outros tantos, mais sensata; em mais alguns, persistente. E assim é a vida que segue. A passos firmes ou trôpegos, mas sempre em frente. E o balaio do aprendizado ficando ainda mais cheio, a cada milésimo de segundo de nossas vidas...
E você? Já viu como é que anda o seu retrovisor? Eu garanto que, ao se permitir tal viagem, você conhecerá muito mais de si mesmo do que realmente imagina. Quanto ao arrependimento ou não de suas escolhas, nunca abra mão de seus direitos e nem tampouco dê cabimento a Seu Ninguém de falar sobre um assunto que diz respeito única e exclusivamente a você. Falo estas coisas de cadeira, porque a duras penas, aprendi o real significado da palavra “Livre-Arbítrio”.
E se você ainda não vivenciou esta busca interna, quando se sentir preparado, embarque! Mas embarque à vera, sem reservas ou pudores! Quem sabe, em uma dessas paradas obrigatórias pela estrada, a gente não se encontra e toma um capuccino, enquanto troca experiências de vida, hein? Pense nisso.
"Sua jornada moldou você para seu bem maior, e foi exatamente o que precisava ser. Não pense que você perdeu tempo. Não existem atalhos para a vida. Foi necessária cada e toda situação que você encontrou para trazê-lo para o agora. E agora é o momento certo."
(Asha Tyson)
Não preciso nem dizer que TODOS, sem exceção, exercitam isso até inconscientemente. Nada de drama ou bicho de sete cabeças, até porque faz parte do percurso da vida. Nem adianta você, caríssimo leitor, olhar para os lados e pensar “Vou fazer de conta que isso não é comigo. Não faz parte de minha natureza”. Adianto logo que não cola, viu! Não convence. Além de saudável, olhar pelo retrovisor, ou rever o passado - como queira - é um ato de extrema coragem. Significa muito mais do que dar uma revirada nas estantes empoeiradas do grande sótão que é a nossa mente. É uma reflexão no instante do presente, para que sejamos mais atentos aos puxões de orelha dados pela vida; para que tomemos novos rumos com uma nova consciência. Como minha sábia avó paterna dizia: “O futuro é escuro”. Não falo sobre um porvir cheio de maus presságios, mas apenas de um futuro nebuloso, incerto, e ao mesmo tempo, cheio de esperanças. E é exatamente neste momento que entra o olhar do retrovisor, para que possamos, sabiamente, utilizar todo o nosso aprendizado em nosso favor.
São tantas as nuances da vida que não chegamos a perceber que o momento é sempre o agora. Porém, tudo o que você já viveu de bom e de ruim sempre fará parte do pacote. Revirar os armários de nossos tempos idos nos ensina a não reincidir em certos erros, a evoluir como alma e ser humano. Parafraseando um dos mais certeiros ditos populares: “Errar é humano... insistir no mesmo erro, é burrice”.
Exercício tão simples e tão complexo ao mesmo tempo, porque lida com um misto de sentimentos que vão desde alegria, satisfação e saudosismo; e no mesmo instante, leva-nos ao desgosto, ao “...e se eu tivesse feito do outro jeito?”, ao arrependimento, à sensação de escolhas erradas... Mas quem é mesmo que sabe o que são escolhas erradas ou certas? Se houver alguém aí nesse mundão de meu Deus que tenha o poder de discernimento absoluto, preciso ser informada, porque aí eu irei ter a certeza de que a primeira trombeta do Apocalipse vai soar, e eu serei a primeira a entrar em um abrigo anti-aéreo.
Que atitudes você repetiria? E quantas não faria de jeito nenhum? Do que você se arrepende? De qual feito você se orgulha?
Todos nós temos o direito a um livre pensar. E é-me soprado ao ouvido que infelizmente erros não podem ser revertidos. Não podemos simplesmente pegar um controle remoto e voltar para uma cena, como fazemos com um filme.
Contrariando o clichê: “Não se arrependa do que fez e sim, do que não fez”, peço a licença de me conceder o direito do arrependimento, respeitando é claro, quem acredita nesta máxima. Eu não tenho orgulho nenhum de algumas coisas que fiz até este exato instante. Se me pudesse ser dada a graça de apagar certas passagens totalmente desnecessárias de minha vida, eu assim o faria, sem pestanejar... limava um monte delas! Mas como eu não sou o Superhomem, que teve o poder de fazer a Terra girar ao contrário, voltando pelo menos uns preciosos minutos suficientes para reverter a perda da mulher amada, eu me recolho ao meu estado de um ser mortal, cheio de paixões, sonhos, medos, paranóias, erros e acertos. Tudo muito. E tudo muito bem vivido, que fique bem entendido. Arrependimento não mata e nem deixa as pessoas amargas. Arrependimento ensina. Lapida a pedra bruta.
Sábio é o Gilberto Gil ao entoar: “O melhor lugar do mundo é aqui e agora...”
E é nesse “aqui e agora” que aproveito para passar aquela flanela ou um trapinho qualquer no vidro embaçado de meu retrovisor imaginário, olhando para a estrada que ficou para trás com muito orgulho e a humildade de admitir que poderia ter sido mais tolerante em alguns momentos de minha vida; em outros, mais prudente; em outros tantos, mais sensata; em mais alguns, persistente. E assim é a vida que segue. A passos firmes ou trôpegos, mas sempre em frente. E o balaio do aprendizado ficando ainda mais cheio, a cada milésimo de segundo de nossas vidas...
E você? Já viu como é que anda o seu retrovisor? Eu garanto que, ao se permitir tal viagem, você conhecerá muito mais de si mesmo do que realmente imagina. Quanto ao arrependimento ou não de suas escolhas, nunca abra mão de seus direitos e nem tampouco dê cabimento a Seu Ninguém de falar sobre um assunto que diz respeito única e exclusivamente a você. Falo estas coisas de cadeira, porque a duras penas, aprendi o real significado da palavra “Livre-Arbítrio”.
E se você ainda não vivenciou esta busca interna, quando se sentir preparado, embarque! Mas embarque à vera, sem reservas ou pudores! Quem sabe, em uma dessas paradas obrigatórias pela estrada, a gente não se encontra e toma um capuccino, enquanto troca experiências de vida, hein? Pense nisso.
"Sua jornada moldou você para seu bem maior, e foi exatamente o que precisava ser. Não pense que você perdeu tempo. Não existem atalhos para a vida. Foi necessária cada e toda situação que você encontrou para trazê-lo para o agora. E agora é o momento certo."
(Asha Tyson)